RESUMO
A infecção representa uma verdadeira ameaça no consultório odontológico caso medidas preventivas não sejam adotadas, sendo a imunização um importante recurso para prevenção dessas doenças. O objetivo desta pesquisa foi conhecer o perfil de imunização dos alunos, professores e funcionários do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Ceará, bem como as formas de acesso às informações referentes à vacinação e razões alegadas pelos entrevistados que não adotaram as medidas preventivas. Trata-se de um estudo descritivo tranversal realizado com 316 participantes através de questionário auto-aplicável, sendo os dados coletados submetidos à análise estatística. Observou-se maior prevalência de vacinação contra a hepatite B (72,7 por cento dos funcionários, 81,8 por cento dos professores e 62,0 por cento dos alunos) e contra difteria/tétano (63,6 por cento; 47,7 por cento; 68,0 por cento respectivamente) do que para as demais doenças imuno-previsíveis. Identificou-se o esquecimento com principal razão alegada para a não-vacinação e a educação formal com forma de acesso à informação mais citada. Frente ao alto risco de infecção na clínica odontológica, os índices de imunização encontrados não foram satisfatórios, devendo as instituições de saúde estar mais atentas à necessidade de imunização de seus membros.
Assuntos
Controle de Doenças Transmissíveis/tendências , Vacinação , Hepatite B/imunologia , Imunização/tendências , Programas de Imunização/estatística & dados numéricosRESUMO
A short history of the disease and its vaccination is described. The role of WHO and its country members is underlined, in this unique triumph of the history of medicine. The success of the implementation of the programme and its monitoring of the epidemiological situation of the disease to the final declaration of the WHO 1980, of smallpox erradication, are analyzed